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Lígia

Delloite lista 6 tendências de marketing para 2021


A história está aí para provar que são nos momentos de crise que acontecem pensamentos, ações e produtos inovadores. Um exemplo é a pandemia de 1918, que popularizou tanto o uso do telefone, que os operadores não conseguiam dar conta de todas as ligações. Este ano, enfrentando o cenário do coronavírus, as empresas e pessoas precisaram se adaptar à realidade de fazer (quase) tudo à distância. Trabalhar, ir ao mercado, comprar roupas, comer “fora"… Tudo que já estávamos acostumados foi repensado e mudanças foram feitas da noite para o dia.


Analisando essas questões, a agência Delloite fez um relatório para anunciar algumas tendências de marketing para o próximo ano.


Propósito

As empresas que entendem porquê elas existem e quem elas beneficiam – seja seus clientes ou colaboradores – independente do produto ou serviço, são as mais lembradas pelo público.


79% dos 2447 consumidores que responderam a pesquisa, indicaram empresas que atenderam de forma positiva os consumidores, colaboradores ou comunidades.


Quando o negócio mostra empatia ao consumidor e oferece uma solução, acontece uma conexão entre marca e cliente. É só pensar em um lugar que você já foi muito bem atendido ou uma marca que manda produtos além dos que você encomendou. A chance de você recomendá-los para outras pessoas é grande.


Agilidade


Faz alguns anos que a agilidade é a palavra de ordem, seja para empresas ou consumidor. A Deloitte afirma que esse é o momento ideal para profissionais de marketing investirem em ferramentas digitais relevantes. 66% dos respondentes concordam que a pandemia aumentou seu apreço por tecnologias bem desenvolvidas. Ninguém quer mais perder tempo com apps lentos e programas difíceis de entender.


Experiência Humana


Em 2021, as marcas precisam se ver como entidades humanas que espelham e apoiam os valores das pessoas que elas atingem – seus clientes. Você prefere comprar uma blusinha de uma empresa que entrega com muita rapidez ou de uma marca com uma cadeia de produção feita de forma ética?

Esse período de incerteza colocou em foco a necessidade universal de conexão. Tanto tempo em casa deu a todos muito tempo para pensar, principalmente em seus valores e em como ser uma pessoa melhor. Mais que nunca, as pessoas querem se ver representadas dentro das empresas. É por isso que as marcas devem usar este tempo para repensar seus princípios também.


Confiança


Toda empresa começa com uma promessa: "a melhor malha” ou “encontre modelagens incríveis aqui”. Mas, quando você oferece algo e não cumpre, a confiança é quebrada.


Em tempos de pandemia, 66% dos respondentes consegue lembrar quando marcas agiram apenas para seu próprio bem (um exemplo é aumentar preços em itens essenciais). Fazendo com que eles não comprem mais da empresa.

Construir uma relação de confiança requer esforço em muitas áreas, como desenvolvimento do produto, segurança de informações, estratégias de marketing, entre outros.


Algumas empresas estão criando novos cargos para dar mais segurança aos clientes. A empresa Forcepoint, por exemplo, uma empresa de cyber segurança, recentemente criou um cargo chamado oficial de confiança.


Participação


Na pesquisa realizada com os executivos, 64% afirmaram ter mudado a maneira como suas organizações se engajam com os consumidores para melhor responder à pandemia.


O engajamento dos clientes com as marcas está rapidamente se transformando em uma via de mão dupla. Eles podem participar como embaixadores, influenciadores, colaboradores e inovadores. Enquanto a marca se beneficia por se diferenciar da maioria, ao criar uma estratégia que que seus consumidores fazem parte da empresa.


Fusão


Muitas organizações estão oferecendo soluções, e não mais produtos e/ou serviços. Um novo nível de entendimento está surgindo e elas estão descobrindo o que é realmente fundamental para seus clientes. Com isso em mente, as necessidades das pessoas estão sendo atendidas de forma mais holística. Não é mais sobre “fazer a mesma coisa melhor”, e sim sobre se juntar com outras empresas e criar parcerias que pensem em soluções para a dor do cliente.


Talento


Nos últimos anos, os papéis de marketing e talento dentro das organizações sofreram uma mudança radical. Agora, é evidente que o diretor de marketing (CMO) está evoluindo de um gerente de marca para um pensador estratégico.


A pandemia do coronavírus deixou o papel de marketing ainda mais importante do que já era. Quando a Delloite perguntou aos executivos qual é a área mais importante nos últimos 12 meses, marketing e vendas veio em segundo (61%), perdendo apenas para digital e tecnologia (68%). Então, fica claro que é uma área que só tende a crescer.



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